quarta-feira, 6 de julho de 2011

Jeguedé

O jeguedé (ou jeguedê) é um instrumento de percussão de origem africana, usado na dança homônima.

A Enciclopédia da Música Brasileira encerra esse tópico, informando que não há maiores informações bibliográficas.

Já o Dicionário de Folclore Para Estudantes informa que o jeguedé é um instrumento de percussão dos africanos, usado no Sul do Brasil e que deu nome à dança-do-jeguedé, uma espécie de bambeló individual, mas também dançada por muitas pessoas.

Fontes: Dicionário de Folclore Para Estudantes; http://afrobrasil7b.blogspot.com/2010/05/jeguede.html; Enciclopédia da Música Brasileira.

Jardineira

A balainha do Paraná.
A jardineira é uma dança popular na região litorânea dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Pode ser dançada isoladamente ou antecedendo o pau-de-fita ou um auto.

Desfilando em formação de meia-lua, os pares, cantando, fazem o granchê ou garranchê (do francês grande chaîne, “grande cadeia”). Depois volteiam e começam a agitar arcos flexíveis de madeira, enfeitados de flores artificiais.

A percussão é feita com pratos de zinco. Ao bailado preside um menino fantasiado de Cupido (deus latino do amor), instalado numa cadeira de espaldar.

A dança realiza- se no Carnaval, nas festas do Divino Espírito Santo (domingo de Pentecostes), em junho ou no Natal. Também conhecida como balainha (Paraná), dança-de-cupido (Santa Catarina) e arco-das-flores ou arco-de-flores (Rio Grande do Sul).

A representação da fertilidade

A Balainha, Arco de flores, Arco Florido, Dança do Cupido ou, ainda, Jardineira − como é conhecida − é uma dança que tem origem em várias simbologias, referindo-se, muitas vezes, à beleza das flores e à representação da fertilidade; assim, os nomes sempre remetem à expectativa da colheita de bons frutos vindos de uma boa florada.

Jararaca

A jararaca é uma espécie de xótis (xote) muito dançado no interior nordestino, principalmente na região do agreste e nas cidades de Taipu, Lajes e Angicos, Rio Grande do Norte.

Dançando e cantando o refrão: “Pega o pau /agarra o pau / e mata a cobra /jararacal”, os figurantes esmagam uma serpente imaginária, com repetidas pancadas de pé. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Janeiras

A tradição ainda se mantém em Portugal. Acima um grupo da cidade do Porto.
As janeiras são canções que grupos itinerantes entoavam à porta das casas de pessoas amigas, no primeiro dia do ano.

Trata-se de uma reminiscência de costume português conhecido e praticado no Brasil até o final do século XIX e começo do século XX.

Dessa festa ligada ao ciclo de Natal, restariam expressões como “dar as janeiras”, “cantar as janeiras”, “pedir as janeiras”. Os cantadores louvavam os santos e o dono da casa visitada, recebendo em troca presentes, alimentos e dinheiro.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Jacundá

O jacundá é uma dança de roda, de origem indígena, popular na Amazônia. É também nome de um peixe, muito procurado por seu sabor.

A dança é realizada num círculo, homens e mulheres dispostos alternadamente, de mãos dadas. A determinado momento, uma mulher ou um homem (às vezes um par) vai ao centro do círculo, que continua girando, sempre ao som da mesma música e da mesma cantiga, o Jacundá, pessoa que está no centro, tenta então escapar, no que é impedido pelos outros participantes. 

Quando consegue fugir, é substituído por quem o deixou sair. E assim a dança prossegue por muito tempo, sempre ao som monótono da cantiga repetida infinitamente.

Também conhecida como piranha.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Jacarandá

O jacarandá é uma dança de regiões rurais, em roda, com acompanhamento de viola.

O refrão é em sextilha, e a estrofe, em quadra, e ambos obedecem à forma poética da redondilha maior.

Tanto Renato Almeida quanto Luís da Câmara Cascudo, ao mencionarem a dança, não lhe localizam região.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Ingono

O ingono é um grande atabaque, cujo nome é derivado de ngomba (tambor dos negros conguenses), ou angoma (tambor dos negros de Luanda).

Utilizado no xango de Pernambuco e em danças populares, como o coco, o zambê e o bambelô. Também chamado engono, ingome, ingomba.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Incelência

A incelência é uma cantiga fúnebre entoada nos velórios aos pés do morto. Diferencia-se do bendito, pois este é cantado à cabeceira do defunto.

As incelências são entoadas pelas carpideiras, no interior brasileiro, onde ainda persiste o costume de “chorar o defunto”, herdado dos portugueses.

A atividade de carpideira, no Brasil, pode ser espontânea e gratuita, ou recompensada com alimentos, dinheiro ou roupa. Geralmente é executada por velhas, parentes ou não, que provocam as lágrimas da família com frases exaltadas e gesticulaçâo dramática.

São elas as iniciadoras do canto das incelências, entoado com voz sinistra e apavorante. São sabedoras das rezas de defunto votivas. Essas orações e cantos duram até o saimento do enterro.

Além disso, as incelências têm também a função de afastar o perigo de pestes e tempestades, e o poder, segundo crença popular, de despertar no moribundo o horror ao pecado — o que lhe facilita a entrada no céu.

São sempre entoadas por cantadeiras, em uníssono, sem acompanhamento instrumental e com frases rimadas em série de 12: “Uma incelência que Nossa Senhora deu a Nosso Senhor, / Esta incelência é de grande valor / Duas incelências que Nossa Senhora etc.

Há também a incelência da hora: “Já é uma hora que os anjos vieram te ver, / E ele vai, e ele vai também com você. / Já são duas horas que os anjos etc.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Ilu

O ilu é um grande atabaque utilizado no candomblé da Bahia. Em Pernambuco denomina um pequeno tambor feito de barril, com couro nas duas extremidades. É usado no xangô, percutido com duas baquetas de madeira chamadas birros.

Segundo a Wikipédia, o Ìlubàtá ou Ilu, é o nome pelo qual os atabaques são chamados na nação ketu. É um conjunto de três atabaques. São objetos sagrados e sacralizados por rituais específicos, também consagrado pelos rituais de Sasanha e Ebori.

Também pode ser os atabaques da Nação Xambá de Olinda, PE.

Ilu, é também o nome do toque ou rítmo acelerado tocado para Oyá-Iansan.

Fontes: Wikipédia; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.