sábado, 30 de abril de 2011

Comporta

O lundu, por Rugendas.
A comporta era uma dança popular de salão, em uso em Portugal e no Brasil nos fins do século XVIII e inícios do século XIX.
A partir de poucas referências bibliográficas, deduz-se que pertencia ao tipo coreográfico do lundu.

Era dançada ao som da cítara e da viola.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Coco

 Coco - 30/3/1938 - Praia de Tambau, João Pessoa (PB) ouvir  ouvir  ouvir  ouvir  ouvir
O coco é uma dança peculiar ao Nordeste e Norte do Brasil, freqüente na zona litorânea, embora tenha surgido no interior, nas usinas açucareiras.
A mais antiga referência sobre a dança, no Brasil, é da segunda metade do século XVIII, quando chegou a ser dança de salão, acompanhada pela cítara. Mário de Andrade considerou-a de “próxima ou remota origem africana”. Seus elementos formadores seriam africanos e ameríndios, apesar de haver quem a considere inteiramente nacional, de remotas origens africanas.

Cocho

O cocho ou viola-de-cocho é um instrumento folclórico localmente pronunciado "cotcho". Viola de cinco cordas de tripa de ouriço, mico ou quati, utilizada no acompanhamento do cururu mato-grossense. Parece ter sido usado antigamente também em São Paulo.
O etnólogo alemão Karl von den Steinen (1855—1929) registrou o vocábulo com a grafia koschd, equivocando-se ao classificar o instrumento como violino. Segundo Alceu Maynard Araújo, “o verdadeiro cocho é unicórdio”, com som semelhante ao do urucungo; a caixa de ressonância tem forma oval e com o braço constitui uma só peça, escavada em madeira; outro tipo de cocho, que usa quatro cordas e é afinado como o cavaquinho, foi antigamente usado no cururu paulista.

Cobra

A cobra é uma dança de fandango do rural paulista (Itanhaém). Uma grande coluna é formada, alternando-se homem e mulher. Na frente vai um cavalheiro, a “cabeça” da cobra.
Ao som de uma viola, fazem evoluções pelo salão, formando a figura de um caracol. Dão-se as mãos e executam uma série de outras figuras, até que o caracol começa a diminuir no centro.

Quando está muito fechado, a “cabeça” passa por baixo dos braços do par que vem a seguir, no que é imitada pelos demais, desenrolando-se assim o caracol. A dança requer muita atenção dos participantes.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira; Dicionário Michaelis - UOL.

Cítara

A cítara é um instrumento folclórico cordofone, que soa por dedilhado, usado pelos assírios, egípcios e gregos na Antiguidade e, já bastante modificado, pelos europeus na Idade Média.
Pode produzir sons variados, como séries de notas dobradas em terças, sextas ou oitavas, além de arpejos etc., executando ao mesmo tempo melodia e acompanhamento harmônico.

Existem referências sobre a presença da cítara no acompanhamento do coco, sabão e comporta, não havendo, contudo, mais informações bibliográficas que assegurem tratar-se do mesmo instrumento.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora

Cisco

Cisco é a denominação de um grupo de músicos que, tocando de ouvido, acompanham a folia-de-reis, presumivelmente na Bahia.
No site da FUNCEB (Fundação Cultural da Bahia) diz que "...o cavaquinho é um dos instrumentos que compõem o cisco (pequeno conjunto musical folclórico, integrado por violão, viola e cavaquinho)..."

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira; FUNCEB.

Ciranda (3)

A ciranda é uma dança de roda de adultos da Zona da Mata e litoral de Pernambuco.
Em estudo publicado pelo padre Jaime Cavalcanti Diniz, “Ciranda, roda de adultos no folclore pernambucano” (Revista do Departamento de Extensão Cultural e Artística, Recife PE: Secretaria de Educação do Estado, 1960, ano 2, vol. 3), revela-se a presença da ciranda em municípios ligados à agroindústria canavieira.