quarta-feira, 2 de março de 2011

Babaçuê

O babaçuê ou babassuê é um dos cultos fetichistas afro-brasileiros encontrado no Pará. Não existem referências à palavra como designação de culto religioso popular brasileiro.

A Missão de Pesquisas Folclóricas enviada ao Norte e Nordeste pelo Departamento de Cultura da prefeitura de São Paulo SP, chefiada por Luís Saia, recebeu em 1938 a informação de que a palavra se origina de Barbra (Bárbara) Suera — divindade ou espírito cultuado em religiões afro-brasileiras do Maranhão.

Conforme declarações do pai-de-terreiro, o culto é chamado batuque-de-santa-bárbara, nome que substituiu a antiga designação (candomblé). Também foi registrado o nome batuque-de-mina.

Axexê

A axexê é uma dança de caráter litúrgico, em sufrágio da alma da mãe-de-terreiro e assinalada na Bahia. Realizada diante do corpo cercado de velas, estende-se por toda a noite e acompanha o corpo até a sepultura.
Nesse tipo de velório, herança africana, são realizados banquetes com rito próprio, e a assistência entoa o tempo todo cânticos sagrados com acompanhamento por instrumentos de percussão.

Depois do sepultamento, os fiéis continuam reunidos, cantando e dançando ao som de atabaques durante toda a jornada, até o cair da noite, quando por fim se encerra o cerimonial.

Aruenda


A aruenda é um folguedo popular semelhante ao maracatu, praticado no Carnaval de Goiana PE por negros descendentes de escravos vindos de São Paulo de Luanda, África.

Os grupos de aruenda, depois de cumprirem a obrigação religiosa de dançar diante de um templo romano (cada grupo adota um), apresentam-se nas ruas, trazendo à frente as bandeiras representativas de suas nações. Segue-se à bandeira uma efígie de leão sobre um carrinho de quatro rodas, conduzido por um fâmulo (criado).