quarta-feira, 30 de março de 2011

Candomblé-de-caboclo

Caboclo Pena-branca
O candomblé-de-caboclo é um culto fetichista de formação nacional, de origem banto e com predominância de elementos ameríndios, inscrito no mesmo grupo do catimbó, da pajelança e talvez do tambor-de-crioulo.
O culto existe na Bahia, e também é conhecido como religião-de-caboclo.

Segundo a enciclopédia virtual Wikipedia "é todo candomblé que além do culto aos Orixás, Voduns ou Nkisis, cultua também espíritos ameríndios chamados de entidades, catiços ou caboclos boiadeiros, gentileiros".

Candomblé

O candomblé é o culto fetichista afro-brasileiro, levado a efeito em locais denominados terreiros. É uma festa religiosa dos negros jeje-nagôs e bantos da Bahia, mantida pelos seus descendentes.
Para Mário de Andrade, esta seria a palavra “mais geral” para designar a feitiçaria brasileira. No entanto, parece que atualmente é mais válido apontar a palavra macumba como a mais abrangente para designar esse tipo de culto.

Durante a cerimônia do candomblé, é feita a propiciação e invocação dos orixás (divindades), manifestados através dos iniciados, os filhos- ou filhas-de-santo. O chefe do culto, homem, recebe os nomes de pai-de-santo ou pai-de-terreiro, babalorixá, babalaô; a mulher, mãe-de-santo ou mãe-de-terreiro, ialorixá, ialoxá.

Candombe

O candombe no Uruguai
O candombe é uma denominação gaúcha para as danças de umbigada dos negros, conhecidas em outros Estados como jongo, tambu, bambaquerê, samba de roda, batuque etc.
Aparece em locais de charqueadas, como Pelotas, ou em regiões de culturas dispersas, com ocupação ilimitada do terreno (agricultura extensiva), como ocorre em Osório e no vale do Taquari, ou ainda em locais de concentração urbana, como na parte velha de Porto Alegre.

Segundo Paixão Cortes e Barbosa Lessa, o candombe, circunscrito a essas regiões, acabou por não adquirir maior significado no Sul, logo caindo em desuso.

Candeia

A candeia é uma dança originária provavelmente dos sertões goianos e executada nos pousos de folia (locais onde pernoitam os grupos da folia-de-reis).
Formadas duas fileiras de pares, posta-se um violeiro numa das extremidades entre as filas, enquanto ao centro fica um dos dançadores, com uma candeia na mão. O primeiro cavalheiro da fila da direita sai dançando, passa pelos espaços entre os cavalheiros e damas da fila oposta, passando depois por sua própria fila.

Ao passar por sua dama, esta o acompanha no mesmo giro, e este passo se repete até que todos tenham dançado. Quem erra a seqüência de intervalos, passa a ocupar o lugar do porta-candeia.